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O Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo – COSEMS/SP faz parte do Centro de Operações de Emergências (COE) de combate ao Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, Chikungunya e Zika. O COE foi oficialmente criado por decreto, pelo Governo do Estado de São Paulo, na última terça-feira, dia 06 de fevereiro. Coordenado pela Secretaria da Saúde (SES), o COE reúne outras sete secretarias, além do COSEMS/SP.
Segundo informações da Secretaria de Comunicação do Estado de São Paulo, a primeira medida adotada pelo COE foi a destinação de R$ 200 milhões do tesouro estadual às prefeituras dos 645 municípios paulistas para o enfrentamento direto ao mosquito. O presidente do COSEMS/SP, Geraldo Reple Sobrinho, participou do anúncio e explica que a verba é uma antecipação do pagamento da parte fixa do IGM SUS Paulista, referente ao 1º Quadrimestre, que seria pago em maio. O IGM SUS Paulista é um programa de Incentivo à Gestão Municipal que eleva os repasses estaduais aos municípios para os serviços públicos de saúde. O valor do aporte deve ficar próximo de R$ 700 milhões em 2024.
Os recursos provenientes do programa IGM SUS Paulista serão complementados por iniciativas de apoio reforçado aos municípios, especialmente através de medidas como a nebulização. Mais de 600 equipamentos portáteis e pesados estão disponíveis para serem utilizados pelos municípios. Essa operação será coordenada pela Defesa Civil Estadual, que também ampliará, em colaboração com as Defesas Civis Municipais, as visitas domiciliares e a orientação aos cidadãos em todo o Estado.
O Instituto Adolfo Lutz (IAL) também está recebendo investimentos para reduzir o tempo de resposta para o resultado de testes sorológicos e ampliação de sua capacidade. “A Secretaria de Saúde vai atualizar os equipamentos do IAL para liberação mais rápida dos exames, baixando de 10 a 15 dias para 3 a 5 dias”, explica Geraldo Reple.
“Este será o maior apoio aos municípios no combate à dengue da história. Estamos investindo em capacitações e treinamento para toda a rede de saúde, e estendendo também aos professores e todos os cidadãos. Este é o momento certo para a sociedade se unir no combate à dengue”, afirmou Eleuses Paiva, secretário de Saúde do Estado.
Também haverá uma campanha de saúde pública orientando a população sobre a importância do combate ao mosquito, uma vez que 80% dos focos do Aedes aegypti estão no interior das residências, e serão realizadas ações educativas em escolas da rede estadual, rodovias e pontos de grande circulação de pessoas como estações de trem e metrô
Vacina
No estado de São Paulo, apenas 11 municípios serão contemplados com a vacina contra dengue, recentemente anunciada pela Ministério da Saúde. Guarulhos, Suzano, Guararema, Itaquaquecetuda, Ferras de Vasconcelos, Mogi das Cruzes, Poá, Arujá, Santa Isabel, Biritiba-Mirim e Salesópolis. Segundo nota do Ministério da Saúde, as vacinas serão destinadas a regiões de saúde com municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou maior a 100 mil habitantes, levando também em conta o comportamento da doença em populações de maior risco.
A vacina, no entanto, não evita a transmissão. Ela está indicada para diminuição de gravidade e precisa de duas doses, com intervalo de 3 meses, para ter a resposta imunológica desejável. Portanto, a estratégia de vacinação é para longo prazo e as outras medidas de controle devem ser intensificadas.
Para que a população possa acompanhar a situação das arboviroses em todo o Estado de forma fácil e transparente, o Governo de SP lançou o Painel de Monitoramento da Dengue. Disponível no endereço dengue.saude.sp.gov.br
FONTE e FOTO: Secretaria de Comunicação do Estado de São Paulo