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O presidente do COSEMS/SP e diretor do CONASEMS, Geraldo Reple, em reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) realizada nesta quinta-feira (29/09) ressaltou a dificuldade e preocupação dos municípios paulistas no alcance dos indicadores de vacinação, com dados de nascimentos de dois anos atrás e queda de natalidade observada nos municípios de maiores portes populacionais.
Durante o encontro, o secretário da Atenção Primária a Saúde, do Ministério da Saúde, Raphael Câmara Medeiros Parente, apresentou os resultados das visitas técnicas realizadas pelo MS nos municípios por todo o país, referentes aos indicadores do Programa Previne Brasil.
O secretário criticou uma matéria publicada na Folha de São Paulo onde foram destacadas dificuldades no Programa, com a perda de recursos por parte dos municípios. https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2022/09/municipios-ficam-longe-de-meta-para-controle-de-diabetes-e-hipertensao-e-perdem-verbas.shtml
“Questiono os dados, pois estamos dando uma base muito antiga. Falo pelo meu município (São Bernardo do Campo – SP), onde tivemos uma queda na taxa de natalidade de 20%. Outro indicador é o pré-Natal, onde locais que possuem medicina suplementar muito alta, como muitos municípios de São Paulo, devem ser considerados. Pois se pegarmos a base do número de gestantes previstas para o município e que fazem o pré-Natal na rede, ele prejudica. E isso, no final, é recurso”, destacou Reple.
Segundo o presidente, são queixas recorrentes do COSEMS/SP que são levadas à discussão nas reuniões do CONASEMS. “Os municípios já estão investindo uma média de 28% de seus recursos na Saúde. Qualquer perda, por menor que seja, é significativa. Qualquer centavo hoje vale”, disse.