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Na busca de empoderar o gestor municipal de Saúde, o COSEMS/SP, em coordenação conjunta com Faculdade de Saúde Pública da USP, Associação Paulista de Saúde Pública (APSP), Ministério da Saúde e Organização Pan-americana, desenvolveram o projeto: “Fortalecimento das regiões de Saúde e da capacidade de gestão municipal na perspectiva do fortalecimento da democracia e da defesa de direitos, reinventando práticas e construindo novos arranjos de gestão o SUS”.
Clique no link e confira as características do Projeto: Documento Técnico – Fortalecimento das regiões de saúde e da capacidade de gestão municipal na perspectiva do fortalecimento da democracia e
O projeto consiste em adotar estratégias para ativar, estimular e provocar processos prioritários nas regiões e tem duração de 19 meses. “Percebemos, por meio das ações realizadas em todos esses anos, que as instâncias de discussão, debates e pactuações ainda não são suficientes para o empoderamento do gestor. É preciso se aprofundar ainda mais em alguns temas, que os fóruns já constituídos não dão conta. E para dar protagonismo é necessário garantir informação e conhecimento, precisamos subsidiar ainda mais os gestores”, disse Marcia Tubone, assessora técnica do COSEMS/SP e coordenadora da Estratégia Apoiadores.
Marcia citou que outro ponto está no fato de, quando pensamos em fortalecer regiões nos restringimos a espaços geográficos circunscritos e existem temáticas que abrangem especificidades que fogem desse arranjo geográfico delimitado. E quando reunimos gestores de diferentes regiões, mas, com a mesma problemática, eles retornam para suas regiões e se tornam multiplicadores e articuladores.
O Projeto também pretender envolver outros atores nos fóruns de debates como como a sociedade civil, universidades, trabalhadores de Saúde, movimentos populares.
“A Estratégia Apoiadores tem sido fundamental para fortalecer e capilarizar o COSEMS/SP e qualificar a intervenção dos municípios nos espaços regionais do SUS. Na nova etapa que se avizinha, pretendemos intensificar a cooperação entre a academia e o COSEMS/SP, de modo a ampliar as possibilidades de colaboração local, em vários espaços regionais, no sentido do fortalecimento da gestão municipal, da troca de experiências entre municípios e da ampliação do diálogo dos gestores com outros atores sociais fundamentais na construção e consolidação do SUS”, relatou Laura Macruz, professora da Faculdade de Saúde Pública da USP.
Projeto
A iniciativa terá como ponta pé inicial trabalhar com oficinas regionais, tendo o Departamento Regional de Saúde (DRS) como base geográfica, envolvendo diferentes atores. O intuito será desencadear um processo de discussão e interlocução para que sejam levantados os desafios e prioridades locais.
Serão acionados os Núcleos Regionais da APSP, as Universidades Públicas e os apoiadores do COSEMS/SP, o que permitirá uma maior articulação dos vários atores que atuam nas 63 regiões de saúde do estado.
Todas as dificuldades encontradas serão analisadas e selecionadas as principais destas, como, por exemplo, as que abrangerem mais regiões, ou temáticas que sejam identificadas como muito estratégicas a todos. “A partir disto, a ideia é termos ‘Ativadores’, profissionais apoiadores que tenham conhecimento e perfil para lidar com a temática evidenciada”, explicou Marcia.
O trabalho final contará com a produção de uma revista/caderno, onde ficarão registradas todas as etapas de desenvolvimento do projeto, como as oficinas e as propostas conclusivas.
Objetivos
– Apoiar estratégias que possibilitem arranjos inovadores no processo de gestão:
– Articular e ativar diferentes atores que trabalham pelo SUS, tais como Conselhos Municipais, sociedade civil, universidades, gestores e trabalhadores da saúde para a ampliação de ações em defesa de uma saúde de qualidade e resgate do encantamento com o SUS;
– Consolidar nos territórios um SUS que defenda a vida, que acolha as diferenças e ajude a enfrentar as muitas formas de vulnerabilidade que compõem os modos de viver de sujeitos, comunidades e territórios;
– Qualificar, fortalecer e politizar a gestão municipal nas instâncias de pactuação do SUS – CIR e CIB;