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O COSEMS/SP participou, na última semana, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, do lançamento do Projeto de Regionalização da Saúde de São Paulo, idealizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP), em parceria com secretarias municipais de Saúde e com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Estiveram presentes membros da diretoria e da assessoria técnica do COSEMS/SP.
O programa tem como objetivo reorganizar a rede de ambulatórios especializados e hospitais, otimizando a distribuição dos serviços ofertados, garantindo que toda a população tenha acesso à Saúde sem a necessidade de grandes deslocamentos. Atualmente, os municípios aplicam até 40% do seu orçamento na Saúde, no entanto, em razão da desorganização das unidades que não estão integradas em rede, muitas vezes o cidadão não tem suas necessidades atendidas.
Para o presidente do COSEMS/SP, Geraldo Reple, o momento é histórico, pois a ideia é que as pessoas não vão mais precisar fazer grandes deslocamentos para realizar tratamentos e as ações serão compartilhadas, com humanização e respeito. “Quem se beneficia com isso é a população paulista”, afirmou Reple.
“O pessoal da saúde não tem medo de trabalho. Nós trabalhamos de sábado, domingo, feriado. O que precisamos e nos organizarmos, pois juntos somos muito fortes”, disse Geraldo Reple em seu discurso após afirmar que os município passam por dificuldades financeiras por terem que arcar com custos elevados na saúde. “Há casos em que os valores ultrapassam 30% do orçamento anual do município”, afirmou.
Para Eleuses Paiva, secretário de Estado da Saúde de São Paulo, o projeto apresentado é uma verdadeira revolução na Saúde do estado. “Além de atender demandas imediatas, também projetam a Saúde para as próximas décadas. Sem dúvidas, este é um trabalho que ficará marcado na história como um salto imenso em qualidade dos serviços para a população”, afirmou o secretário.
Entenda o Projeto de Regionalização
No Projeto de Regionalização da Saúde do estado de São Paulo os Departamentos Regionais de Saúde (DRS) passam a exercer um papel estratégico de articulação regional com os municípios em busca da construção de uma rede de serviços. Atualmente, a SES-SP conta com 17 DRS distribuídos em todo o território paulista, responsáveis por centralizar, organizar e viabilizar o acesso a saúde pública.
A medida prevê a unificação dos serviços de saúde por meio da Central Regional de Regulação que deverá ser gerenciada de modo compartilhado entre o Estado e os municípios integrantes das respectivas Redes Regionais de Atenção à Saúde (RRAS).
O Governo de São Paulo definiu que os ambulatórios médicos de especialidades e hospitais estaduais se adequem às necessidades regionais tornando realidade o princípio da descentralização do sistema de saúde. Além disso, a Regionalização da Saúde cria a possibilidade de revisão do papel dos hospitais de pequeno porte (com 50 leitos ou menos) para que passem a contribuir de forma efetiva, de modo que a rede regional possa assegurar à população o acesso a serviços de saúde em momento oportuno e com qualidade.