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O COSEMS/SP entende que uma tarefa fundamental nesse momento da pandemia é unir esforços para que a vacinação contra a COVID-19 seja a melhor possível, mesmo com os inúmeros problemas que os gestores municipais estão enfrentando, inclusive em função do aumento de casos e de óbitos por COVID-19 no estado de São Paulo.
Além de ser a única medida no médio prazo capaz de barrar a pandemia, os municípios precisam demonstrar para a população e opinião pública a capacidade do SUS municipal de vacinar de forma ágil e segura seus cidadãos.
Para vacinar o município precisa ter vacinas, insumos, diretrizes e definições claras, sistema de registro ágil e com informações gerenciais para a gestão municipal, apoio técnico e financeiro do estado e do governo federal, campanhas de comunicação que oriente a população sobre a importância da vacina, grupos prioritários a serem vacinados, locais de vacinação, além de toda estrutura municipal, seja física, de logística e de recursos humanos envolvidos com a imunização.
O COSEMS/SP vem, desde o final de 2020, discutindo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES/SP) estas questões, e um dos pontos que apresentamos ao estado foi a proposta de apoio financeiro no valor de dois reais per capita, em parcela única, a ser transferido no primeiro trimestre/2021 aos Fundos de Saúde dos municípios do estado, para apoiar financeiramente os municípios nas despesas com a campanha de imunização. E essa semana pactuamos com a SES a concretização da proposta com o compromisso de repasse de um real per capita em março, e mais um real em abril/2021.
Como o sistema de informação para registro de vacinação desenvolvido pelo estado de São Paulo – o VACIVIDA vinha apresentando problemas, os gestores municipais não conseguiram registrar no Sistema todos os cadastros dos vacinados e demais dados da vacinação.
Segundo os gestores os principais problemas detectado até o momento são: lentidão do Sistema no horário comercial; não utilização dos dados do Cartão SUS, obrigando os municípios a recadastrar a população já cadastrada; não apresentar filtro para registro duplicado de dados; não permitir cadastro de senha individualizada por operador; não disponibilizar interoperabilidade com sistemas de informação dos municípios e não disponibilizar relatórios gerenciais para que os gestores municipais façam avaliação e controle da campanha, entre outros.
A Secretaria de Estado construiu a ferramenta sem a participação do COSEMS/SP e sem discussão nos espaços bipartite, destacando que a nossa participação poderia apontar muitos dos problemas que estão acontecendo hoje, evitando retrabalho e desgaste para os gestores do SUS: estaduais e municipais.
A SES nos informou que os problemas da lentidão do sistema e da falta de relatórios gerenciais estão resolvidos, e solicitou que o COSEMS/SP buscasse junto aos gestores municipais o compromisso de um esforço adicional para digitar no VACIVIDA todos os cadastros e a produção realizada até o momento, de tal maneira que a partir da próxima semana seja possível registrar o que está sendo feito no dia, e se houver problemas entrar em contato com o callcenter do Sistema.
Diante do exposto solicitamos aos gestores mais esse compromisso de atualizarem os dados no VACIVIDA, e garantimos que continuaremos trabalhando para que o apoio financeiro do estado de “dois reais per capita” sejam repassados efetivamente em março e abril/2021.
JUNTOS VAMOS TRABALHAR PARA VACINAR TODA A POPULAÇÃO PRECONIZADA NO PNI