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Atualmente, contamos com 24 equipamentos de saúde vinculados à Coordenadoria de Assistência Hospitalar, cada um com particularidades distintas no atendimento e na prestação de serviços aos munícipes da cidade de São Paulo. Cada um desses equipamentos de saúde possui empresas terceirizadas que prestam diversos tipos de serviços, além de contar com servidores concursados da Prefeitura de São Paulo. Por isso, em virtude do grande número de funcionários que atuam nas unidades hospitalares, tornou-se imprescindível manter um controle dinâmico sobre o quantitativo desses colaboradores, bem como monitorar o cadastro dos mesmos no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde). Além disso, para atender à demanda constante por informações de órgãos públicos, conselhos de classe, imprensa e outras solicitações que possam surgir por parte do Secretário Municipal de Saúde, é fundamental manter um controle detalhado de todos os colaboradores que atuam nas unidades hospitalares.
Atualmente, os 24 equipamentos de saúde possuem características distintas, com diversas empresas terceirizadas que prestam serviços de diversos tipos nas unidades hospitalares, como recursos humanos assistenciais, limpeza, vigilância, ambulância, manutenção, entre outros. Assim, manter o controle do quantitativo de funcionários torna-se um desafio, principalmente quando é necessário obter essas informações de forma ágil e precisa. No entanto, é imprescindível para a gestão da Coordenadoria de Assistência Hospitalar ter o controle do quantitativo de funcionários em todas as unidades hospitalares, uma vez que essa informação permite a definição de ajustes necessários para atendimento de órgãos de controle, metas e indicadores assistenciais, melhorando a assistência prestada ao paciente.
Assim, para desenvolvermos esse projeto seguimos os seguintes passos: 1)Solicitamos que o setor de recursos humanos das unidades hospitalares envie para a CAH mensalmente o quantitativo de funcionários, tanto servidores como parceiros. O envio mensal permite que tenhamos as informações sempre atualizadas, pois as unidades atualizam a planilha com as possíveis alterações que ocorreram, como incrementos, turnover, licenças médicas, readaptações, exonerações, entre outros; 2)Quando do recebimento das planilhas atualizadas, a CAH confere todas as alterações que ocorreram para minimizar os possíveis erros de preenchimento; 3)Após a conferência, a planilha é enviada ao setor de desenvolvimento da CAH que trata os dados recebidos, se certificando que todas as categorias profissionais seguem a nomenclatura padronizada; 4)Os dados tratados são enviados para o Power BI para a criação de um Dashboard para obtermos uma visão clara e organizadas das informações; 5)O Dashboard foi criado com vários painéis, onde as categorias profissionais foram divididas por médicos diaristas, médicos plantonistas, administrativos, apoio assistencial, multidisciplinar de nível superior, técnico e auxiliar.
Com o controle mensal do quantitativo de funcionários nas unidades hospitalares, tornou-se possível entender a magnitude de profissionais em cada unidade, algo que os próprios setores de recursos humanos das unidades desconheciam, em virtude da diversidade de empresas terceirizadas envolvidas. Como os dados coletados são apresentados em um dashboard, por meio do Power BI, de forma clara e organizada, é possível que os gestores da CAH acompanhem o quantitativo de funcionários de maneira dinâmica, auxiliando na definição de estratégias e ações assistenciais. Somado a isso, permite responder às demandas constantes de forma ágil e precisa e fazer processos comparativos entre as unidades hospitalares de acordo com o porte e especialidades de atendimento.
O controle do quantitativo de funcionários nas unidades hospitalares mostrou-se essencial para a gestão da CAH. Antes, a complexidade das empresas terceirizadas dificultava esse monitoramento, mas, com a implementação de um dashboard no Power BI, os gestores passaram a ter acesso a dados claros e dinâmicos. Isso permitiu o acompanhamento em tempo real, a otimização de recursos humanos e o cumprimento de normas regulatórias, além de agilizar respostas a demandas internas e externas. A ferramenta também auxilia no planejamento estratégico e na melhoria da qualidade do atendimento, garantindo segurança aos pacientes e eficiência operacional. Em um cenário de desafios na saúde, a gestão baseada em dados sólidos tornou-se um pilar fundamental para decisões embasadas e uma administração mais transparente e eficaz.
POWER BI, RECURSOS HUMANOS, CONTROLE
SARA MICHELE BRANDÃO MATSUNO, FLAVIA MARIA PORTO TERZIAN, RENATA JUSTINO DE OLIVEIRA, GUILHERME IRVING TRAMA