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No dia 18 de setembro de 1973, um marco histórico para a saúde pública brasileira foi estabelecido. Nessa data, em uma reunião realizada em Brasília, foi aprovada a proposta do Programa Nacional de Imunizações (PNI), com a presença do então Ministro da Saúde, sanitaristas, infectologistas e diversos representantes da sociedade civil. O PNI foi concebido como um programa destinado a fortalecer ações permanentes e rotineiras de vacinação, com o objetivo de proteger a população contra doenças imunopreveníveis.
A consolidação do PNI como um dos maiores programas de vacinação do mundo ocorreu com a promulgação da Lei 6.259, em 30 de outubro de 1975, e do Decreto 78.231, em 30 de dezembro de 1976, que institucionalizaram o programa. Desde então, ao longo de cinco décadas, o PNI vem desempenhando um papel fundamental na saúde pública brasileira.
Ao longo dos anos, o PNI alcançou diversos avanços e conquistas significativas. Segundo Brigina Kemps, assessora técnica do COSEMS/SP, entre as realizações mais notáveis do PNI estão a eliminação e erradicação de doenças, o controle de epidemias e surtos, a contribuição para a redução da mortalidade infantil, a diminuição de óbitos e internações causados por doenças imunopreveníveis. “Tudo isso é possível graças à oferta de vacinas e soros para toda a população de forma gratuita”, afirma Brigina.
O Sistema Único de Saúde (SUS), juntamente com equipes federais, estaduais e municipais, desempenha um papel crucial na distribuição e aplicação das vacinas em todo o país. “Essas vacinas chegam a lugares tão diversos quanto áreas urbanas, grandes metrópoles, áreas rurais, áreas indígenas, quilombolas, povoados ribeirinhos e regiões de difícil acesso”, explica Brigina. Segundo a assessora técnica do COSEMS/SP, essa abrangência garante que a proteção da imunização seja estendida a todos os brasileiros, independentemente de sua localização geográfica.
Atualmente, o PNI oferece um total de 48 imunobiológicos, incluindo vacinas, imunobiológicos especiais, soros e imunoglobulinas. “São 20 vacinas disponíveis para crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação”, completa Brigina.
As atividades do PNI são abrangentes e incluem a vigilância das doenças imunopreveníveis, ações de farmacovigilância para avaliação dos possíveis eventos adversos à vacinação, incorporação científica de novas vacinas, gestão de insumos e a manutenção adequada da rede de frio para garantir a qualidade das vacinas.
Os números impressionantes das doses aplicadas em campanhas ao longo dos anos refletem o sucesso do PNI na proteção da saúde da população. Em 2023, foram aplicadas 61.424.058 doses contra Influenza, enquanto a Multivacinação de 2022 atingiu 11.111.547 doses. Além disso, o enfrentamento da pandemia de Covid-19 também foi marcado pelo PNI, que administrou um total de 517.238.773 doses até o momento.
Desde 1994 até 13 de setembro de 2023, o PNI registrou a aplicação de um impressionante total de 3.622.605.416 doses de rotina, conforme dados do Tabnet DataSUS.
Em um momento em que a imunização é fundamental para proteger a saúde pública, o Programa Nacional de Imunizações do Brasil continua desempenhando um papel crucial na promoção da saúde e na prevenção de doenças, mostrando-se como um modelo de sucesso reconhecido internacionalmente.
São Bernardo comemora os 50 anos do PNI com 95% de cobertura vacinal em bebês de até um ano
A Prefeitura de São Bernardo atingiu, nos meses de julho e agosto, 95% de cobertura vacinal nas doses de rotina em bebês de até um ano. A meta preconizada pelo Ministério da Saúde foi alcançada com as ações implementadas para as comemorações dos 50 anos do Plano Nacional de Imunização (PNI).
A apresentação do plano de trabalho que fez com que o município atingisse a taxa, bem acima da média nacional (60%), foi realizada no teatro Elis Regina, com a presença do prefeito Orlando Morando, do secretário de Saúde e presidente do COSEMS/SP, Geraldo Reple Sobrinho.
“A vacina ainda é o método mais seguro e de menor custo para a prevenção de qualquer enfermidade. A pandemia deixou isso ainda mais claro, quando tivemos muitas pessoas internadas por muitos dias. Com a vacinação, conseguimos controlar o vírus e diminuir as internações”, conclui Geraldo Reple.