O antiviral fosfato de oseltamivir é distribuído pelo Ministério da Saúde (MS) como medida farmacológica para os casos de SG e SRAG. Seu uso fundamenta-se no benefício que a terapêutica precoce proporciona, tanto na redução da duração dos sintomas quanto na ocorrência de complicações da infecção pelos vírus da influenza. Porém, a não realização do tratamento completo, além de menor efetividade, pode conduzir à resistência. O antiviral fosfato de oseltamivir é específico para o vírus influenza, não devendo ser utilizado para o tratamento de infecções por outros vírus.

No estado de São Paulo, o Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde identificou que o uso do medicamento fosfato de oseltamivir encontra-se em nível muito baixo, por volta de 20% dos casos identificados com infecção por influenza nos serviços do SUS. O COSEMS/SP considera esse dado muito preocupante em virtude da situação epidemiológica presente em São Paulo e sugere algumas medidas de melhoria de acesso e adesão ao antiviral.

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