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O Ministério da Saúde iniciou a emissão do Cartão Nacional de Saúde (Cartão SUS) utilizando o Cadastro de Pessoa Física (CPF) como identificador único no Sistema Único de Saúde (SUS). A medida, que começa a valer a partir de outubro de 2025, busca simplificar o atendimento aos cidadãos, ampliar a segurança das informações e fortalecer a transformação digital no setor.
O que muda para o cidadão
O novo Cartão SUS será emitido com nome e CPF diretamente no CadSUS Web e também ficará disponível no aplicativo Meu SUS Digital. A mudança garante que todo o histórico de saúde do paciente fique vinculado a um único número, evitando fragmentação de dados e facilitando a continuidade do cuidado em qualquer unidade do país.
Quem não possui CPF seguirá tendo acesso aos serviços de saúde. Grupos como populações indígenas, ribeirinhas, nômades, estrangeiros em trânsito e pessoas em situação de rua poderão manter cadastros sem o número, desde que haja justificativa registrada no sistema. Em casos de emergência, o atendimento também será garantido mesmo sem documentação, com registro posterior no CadSUS Web.
O que muda para os profissionais de saúde
A orientação oficial é que os cidadãos sejam identificados prioritariamente pelo CPF, que passa a ser o número principal do Cartão SUS. O antigo número do cartão de saúde passa a ser classificado como Cadastro Nacional de Saúde (CNS) e seguirá existindo como identificador secundário.
Para os profissionais, a unificação elimina duplicidades, reduz riscos de erro, agiliza o atendimento e assegura maior continuidade no acompanhamento do paciente, cujo histórico estará acessível de forma integrada em todo o país. Ainda assim, o atendimento deve ser prestado mesmo que a pessoa não apresente CPF.
O que muda para os gestores
Desde julho de 2025, o Ministério da Saúde já inativou cerca de 54 milhões de registros inconsistentes ou duplicados. A meta é alcançar 229 milhões de registros ativos vinculados ao CPF até abril de 2026, número equivalente ao total de CPFs válidos no país.
Além disso, foram identificados 41 sistemas nacionais que precisarão ser ajustados para a adoção do CPF como identificador único. A previsão é de que essa adequação seja concluída até dezembro de 2026. Sistemas estaduais e municipais também precisarão ser adaptados em articulação com gestores locais, Conass e Conasems.
Para apoiar esse processo, o Ministério da Saúde oferecerá, a partir de outubro de 2025, capacitações técnicas voltadas a gestores e profissionais da saúde. O pacote inclui workshops, manuais, vídeo-aulas e transmissões ao vivo.
Avanços para a gestão e políticas públicas
Com a adoção do CPF como identificador único, o CadSUS passará a operar de forma padronizada e segura em integração com outras bases do governo federal, como IBGE e CadÚnico. A iniciativa está alinhada à Estratégia Nacional do Governo Digital, conduzida pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, e representa um passo importante para a modernização da saúde pública no Brasil.
FONTE e FOTO: Ministério da Saúde