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Na última terça-feira, 29 de agosto, foi realizada a abertura de mais uma etapa da Oficina de Regionalização de Saúde. Desta vez, o evento foi destinado para a macrorregião de Campinas e ocorreu na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O Programa de Regionalização da Saúde do Estado de São Paulo conta com a parceria do Conselho de Secretários Municipais de Saúde – COSEMS/SP e o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde – Opas.
A 2ª Vice-presidente do COSEMS/SP, Adriana Martins, participou da Oficina e representou o Conselho na abertura do evento. “Todos nós depositamos expectativas, mas também precisamos depositar ações e esforços. A atenção básica é complexa, requer cuidados e cada vez exames mais complexos, e com isso precisamos de mais estrutura. Os municípios estão no seu limite de aporte financeiro. Há uma média de 27% de aporte próprio dos municípios na saúde”, afirmou Adriana em seu discurso.
O objetivo principal do programa é diminuir as desigualdades entre as regiões e, dessa forma, aumentar a eficiência dos gastos públicos, melhorar a ampliar a oferta de serviços, diminuir as filas de espera e evitar que as pessoas percorram longas distâncias para ter atendimento. O programa também pretende adequar os ambulatórios médicos de especialidades e hospitais estaduais às necessidades regionais.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva, há cerca de 1,5 mil leitos de média complexidade em hospitais de pequeno e médio portes que podem ser ativados. No entanto, não estão abertos em razão da defasagem dos valores da tabela nacional. “Vamos repactuar com os municípios e com os hospitais de pequeno e médio portes e a nova tabela e ampliação da oferta de serviços”, comentou. Segundo ele, em um prazo de 6 a 9 meses a regionalização estará implantada em todo o estado de São Paulo.
“A regionalização da saúde pode trazer a racionalização do atendimento regional. Com isso, o Governo do Estado vai poder atuar diretamente nas demandas prioritárias da região”, disse o prefeito de Campinas, Dário Saadi, durante a abertura.