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O Instituto Adolfo Lutz (IAL), em conjunto com o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) e Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da Secretaria de Estado da Sapude de São Paulo (SES/SP), publicaram a Nota Tecnica nº 01 sobre a Vigilância da Febre do Oropouche no Estado de São Paulo. A NT traz informações sobre os ciclos urbanos e silvestres, além de aspectos clínicos e recomendações às vigilâncias.
Acesse aqui a NT – NT-CONJUNTA-OROPOUCHE
A Febre do Oropouche (FO) é uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae e a transmissão ocorre através da picada de algumas espécies de mosquitos infectados como Coquillettidia venezuelensis e Aedes serratus. No entanto, o vetor primário é o Culicoides paraensis (Diptera: Ceratopogonidae), conhecido como maruim ou mosquitopólvora, e, eventualmente, o mosquito Culex quinquefasciatus pode transmitir o vírus em ambientes urbanos.
No Brasil, em 2024, a detecção de casos aumentou consideravelmente entre as Semanas Epidemiológicas (SE) 1 e 18 com a confirmação de 4.583 casos de OROV identificados em pacientes. A maioria dos casos confirmados (93%) é de
municípios da região amazônica. Entretanto, no período, houve a confirmação da transmissão autóctone de OROV em três estados brasileiros não amazônicos: Bahia (n=273), Espírito Santo (n=33) e Piauí (n=10)
A estruturação e consolidação da vigilância da Febre do Oropouche exigirá ampla adesão às orientações apresentadas e colaboração contínua entre os diversos atores e níveis de gestão envolvidos, a fim de reduzir o risco e o impacto da doença sobre a população.