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A variante conhecida como Delta, que teve sua primeira identificação na Índia, é considerada uma variante de preocupação pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Há possibilidades que sua circulação provoque mudanças no cenário epidemiológico no Brasil e no estado de São Paulo.
Com maior transmissibilidade para maior quantidade de pessoas, o dobro de infecções quando comparado a variantes como Alpha, Beta e Gamma (OMS), a Delta pode apresentar aumento de casos, com possibilidade de aumento de hospitalização
“Já para final de agosto e início de setembro poderemos observar as tendências no cenário epidemiológico. Todo este contexto atual inspira cautela e preocupação na reabertura de atividades no estado de São Paulo”, destacou Brigina Kemp, assessora técnica do COSEMS/SP.
De acordo com a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS/OMS), pode ocorrer aumento da hospitalização e recomenda-se revisar os planos de preparação.
Segundo dados divulgados pelo GISAID Initiative, órgão que promove o rápido compartilhamento, e sequenciamento, de todos os vírus Influenza e a COVID-19, a variante Delta obteve um crescimento exponencial no mês de julho na região da América do Sul.
Até julho a Rede de Alerta de Variantes do SARS-Cov-2 do Instituto Butantan divulgou a identificação da Delta em 175 casos, em seis regiões de Saúde do estado de São Paulo, com maior número na Grande São Paulo, que apresentou 131 casos.
O Report do Instituto Adolfo Lutz de 01/08/2021, publicação da Vigilância Epigenômica do estado de São Paulo demonstra que, apesar do maior percentual entre as amostras sequenciadas ser da Variante Gamma, observa-se um crescimento na identificação da Variante Delta no último mês.
“Há grande possibilidade de recrudescimento da curva de casos e aumento de internações no estado de São Paulo provocado pela Variante Delta, como observado em outros locais, ainda mais no contexto de reabertura das atividades conforme indicado no Plano São Paulo. Os Gestores e as equipes de Vigilância Epidemiológica e da Atenção Básica devem acompanhar diariamente a ocorrência de casos e hospitalizações e monitorar os contactantes a fim de tomarem as decisões e medidas necessárias oportunamente. Nas ações de vacinação devem incluir busca ativa de faltosos e acompanhamento das coberturas vacinais, explicou Brigina.
Para a assessora do COSEMS/SP, o uso de máscaras, evitar aglomeração, manter distanciamento social e ambientes arejados são medidas que permanecem imprescindíveis.