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O Ministério da Saúde (MS) publicou a Nota Técnica nº 08/2024, que trata da “Incorporação da vacina dengue (atenuada) no SUS. Segundo os critérios definidos pelo MS para receber a vacina, no estado de São Paulo foram definidos 11 municípios na região do Alto Tietê, são eles:
1. Guarulhos
2. Suzano
3. Guararema
4. Itaquaquecetuba
5. Ferraz de Vasconcelos
6. Mogi das Cruzes
7. Poá
8. Arujá
9. Santa Isabel
10. Biritiba Mirim
11. Salesópolis
Acesse aqui a Nota Técnica.
A Organização Panamericana de Saúde (OPAS) reiterou a recomendação do Grupo Estratégico Consultivo de Especialistas em Imunização (SAGE) da OMS sobre a introdução da vacina dengue (atenuada), para as pessoas de 6 a 16 anos que vivem em ambientes com alta carga de dengue e alta intensidade de transmissão.
Além das recomendações citadas, a OPAS retificou as recomendações do SAGE, como: realização de avaliação e monitoramento da segurança e eficácia da vacina; seja realizado a introdução como um piloto acompanhado por um estudo de fase 4 (o acompanhamento da segurança e efetividade da vacina); que não seja implementado como uma estratégia nacional; e que o esquema não seja incorporado em adolescentes em países que não tenham uma política de vacinação para essa etapa devida. Além disso, a população e os profissionais de saúde devem estar informados sobre os possíveis benefícios e riscos.
O documento traz diversas informações como a situação epidemiológica no Brasil, critérios de implementação da vacina, eficácia e segurança da vacina e medidas de controle e prevenção.
A principal medida de controle e prevenção da transmissão de dengue é o controle vetorial. Desde o século XX, o controle do Aedes aegypti tem sido alvo de programas institucionais. Atualmente, além de ser vetor transmissor do vírus da dengue e potencialmente transmissor do vírus da febre amarela no ciclo urbano, outros arbovírus emergentes como o chikungunya e o Zika também têm o Aedes aegypti como vetor transmissor, o que requer intensificação das ações de controle e prevenção. Essas ações, junto com o diagnóstico oportuno e a assistência adequada aos casos, auxiliam na redução de morbimortalidade por dengue.
Deve-se destacar ainda que o controle da dengue é multisetorial, e exige do poder público ações de infraestrutura e saneamento básico, além da mobilização da população para a redução dos focos de criadouros do mosquito.
Todas as Notas Técnicas de Vigilância em Saúde podem ser encontradas na página: https://www.cosemssp.org.br/area-tecnica/areas-tecnicas/vigilancia-em-saude/